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Em 2020, os frigoríficos descartados que não foram reciclados devidamente libertaram gases com efeito de estufa equivalentes a 2,6 milhões de viagens entre Lisboa e Porto. Estes frigoríficos fazem parte das milhões de toneladas de e-waste, ou lixo eletrónico, que todos os anos se acumula em aterros por todo o mundo com consequências graves para o ambiente. Descubra em que consiste o e-waste e como o pode combater e evitar.


O que é o e-waste e porque é importante?

Por e-waste entende-se qualquer equipamento elétrico que foi descartado. Isto inclui produtos que não funcionam ou que chegaram ao final da sua vida útil. Computadores, televisões, aparelhos de som, impressoras ou smartphones são alguns dos muitos equipamentos que contribuem para o acumular de e-waste. Este lixo eletrónico é particularmente perigoso devido aos produtos químicos tóxicos que se desprendem dos metais internos quando são enterrados em aterros sem as condições necessárias para os albergar.

A contaminação dos solos e lençóis de água acontece precisamente devido a esta libertação. A libertação de gases com efeito de estufa é outra das consequências. O mais preocupante é que, até agora, ainda não há solução à vista para reverter esta situação: a produção de produtos eletrónicos supera a capacidade de reciclagem. De facto, em 2020, cada habitante da UE utilizava cerca de 22.6 kg de equipamentos eletrónicos, mas reciclava apenas 10.3 kg. Resultado? Maior utilização de matérias-primas e maior pressão sobre o meio ambiente para as extrair e produzir novos produtos.  


O que se pode fazer para reduzir o e-waste?

Há muitas formas de reduzir o e-waste ou de, pelo menos, reduzir o impacto causado pelo fim de vida dos aparelhos eletrónicos. A primeira é a prevenção. Para isso, é importante priorizar a qualidade daquilo que se compra, o que permitirá prolongar a sua vida útil. Só depois destas ações preventivas no momento de compra, é que as ações reativas, como a reciclagem, surtem efeito. Siga estas dicas para reduzir o e-waste no dia-a-dia.


1. Antes de fazer um upgrade, questione se vale mesmo a pena

Todos os anos, novos gadgets e smartphones saem para o mercado com novidades que, no final de contas, não são assim tão relevantes. Quando tenciona fazer um upgrade ao seu smartphone, por exemplo, questiona-se se a nova geração vale mesmo a pena e sobre as melhorias práticas que trará ao seu dia-a-dia.


2. Escolha produtos eletrónicos feitos para durar

Priorize produtos eletrónicos feitos para durar. Podem ter um preço de aquisição superior, mas a longo prazo, compensam financeiramente e têm um impacto menor no ambiente. Por exemplo, quando precisar de um portátil, procure um com uma qualidade de construção comprovada. É o que acontece com os portáteis LG gram, que até passam por testes de resistência militar.

Esta importância de durabilidade ainda é maior em eletrodomésticos de grandes dimensões, como os frigoríficos. Por isso, se puder, privilegie frigoríficos que lhe dão 10 anos de garantia no compressor. 

Mas se o hardware é aquilo que tem, de facto, um impacto físico na produção de e-waste, o software também pode contribuir para isso. É o caso dos smartphones, onde muitas marcas garantem apenas 2 ou 3 anos de atualizações aos softwares do produto, tornando-os obsoletos num par de anos, apesar do hardware ainda estar bom. Para evitar problemas de e-waste originários do software, priorize produtos que lhe dão atualizações pelo maior número de anos possíveis.


3. Reparar em vez de comprar novo

Nas duas últimas décadas, comprar um aparelho novo tornou-se, em muitos casos, mais fácil e até mais barato do que reparar o que já tínhamos. Mas isso está a mudar, com as novas diretrizes da União Europeia a obrigarem as marcas a ter um serviço de reparação e substituição de peças mais competitivo. 

Sempre que algo aí em casa avariar, tente reparar o que já tem antes de tentar comprar um substitutivo. Se é cliente LG, pode aderir ao serviço LG Premium Care ou contactar-nos através do serviço de apoio ao cliente. 


Saiba mais

LG Premium Care: o que é e quais as vantagens?


4. Doa ou venda o que tem aí parado 

Se tem algum aparelho eletrónico aí em casa que já não utiliza, mas que ainda funciona, considere doá-lo ou vendê-lo. Dá-lhe assim uma segunda vida e estende o seu período de utilização. 


5. Recicle em vez de deixar parado

Se tem aparelhos eletrónicos parados ou que já não funcionam, o melhor mesmo é fazer uma reciclagem devida. Assim, consegue dar uma segunda vida a alguns dos componentes, reduzindo o impacto ambiental do e-waste. Normalmente, irá encontrar um ponto eletrão em grandes superfícies comerciais. Pode, também, procurar neste website o ponto de reciclagem mais próximo de si.


Reduzir o e-waste: o caminho passa por aqui

Estas 5 dicas são essenciais para que todos possam reduzir o impacto do e-waste. Se tem aparelhos parados aí em casa, aplique algumas das dicas acima. Se está a pensar em comprar algum novo, leve em conta estes pontos. O nosso planeta agradece.

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